Vocalista do Capital Inicial comenta a importância do Ídolos para a música brasileira
Banda convidada da semana pop rock do Ídolos, o Capital Inicial tem uma longa carreira de sucesso. Com 12 álbuns na carreira, além de diversos álbuns ao vivo e coletâneas, o grupo tocou ao vivo os sucessos Como se Sente e Não Olhe Para Trás no palco do programa e também conversou com o site oficial do programa.
Confira na entrevista abaixo o que o vocalista Dinho Ouro Preto pensa sobre o programa e seu conselho para quem está no início da carreira.
O Ídolos contou com mais de 50 mil candidatos de todo o Brasil. O que você acha dessa busca pelos talentos que estavam perdidos pelo país?
Você pode estar em qualquer lugar do Brasil e quer ser músico, quer seguir carreira e olha na televisão, ouve no rádio e pensa: é isso que eu quero fazer da vida. Deve parecer algo impossível, pois ser músico não é uma profissão ortodoxa. Se o cara quer ser engenheiro, ele faz vestibular, estuda e vai na porta das empresas. Neste caso, não existe um raciocínio linear para se chegar aonde quer. Precisa ter muita sorte e estar no lugar certo, na hora certa.
Então, que haja um programa que dê essa oportunidade, mesmo que o cara não ganhe, as pessoas vão ver ele na televisão e a partir disso tirar uma oportunidade para conduzir sua carreira.
Com tanto tempo na estrada, que conselho você pode dar para quem está começando?
Pode parecer um pouco paradoxal ao que eu acabei de dizer, mas o que posso dizer é para não ficar tão obcecado pelo sucesso. Por mais que você ame a música, você tem que ver isso de um modo lúdico, uma coisa feita por prazer. É algo que você tem que fazer para se divertir, colocar os seus amigos para rir e pular. Essa é a grande satisfação.
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